De acordo com o chefe da Vigilância Epidemiológica, enfermeiro Paulo Gustavo, os números de casos de dengue podem ser ainda maiores, haja vista que, muitas pessoas passam pela consulta médica e são orientadas em fazerem a coleta de exame para confirmar ou não a suspeita de dengue, porém, não fazem. “A gente pede para que você munícipe que for consultar e está com suspeita de dengue, siga a recomendação do médico e procure a Vigilância Epidemiológica para fazer a coleta. Para nós é importante, para termos noção da real situação e atuarmos para não avançar mais”, explica.
Nesta semana, de acordo com a coordenadora de Endemias, Kelly Wiederkehr, está sendo feito o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) e, a partir disso, se há a informação do nível de infestação do mosquito no município. “Diariamente, agentes de endemias estão nas residências fazendo o trabalho de vistoria, mas, mesmo assim, é preciso o morador fazer a sua parte. E quando aparece um caso suspeito de dengue, é feito o bloqueio de raio de até 900 metros, com bomba costal motorizada passando inseticida. Até por conta dessa ação nossa, que se faz necessária, pedimos para que as pessoas que possuem passarinhos e abelhas, não os deixem expostos durante a madrugada”, detalha.
“O maior problema que encontramos durante as visitas, são os pontos onde os moradores fazem a coleta de água da chuva e, na maioria das vezes, não armazenam de forma correta, além dos pratinhos que são colocados embaixo dos vasos das plantas”, completa Kelly.
A coordenadora da Atenção Básica, enfermeira Kellen Rohling, pede para que a população colabore nos cuidados com a dengue. “Muitos munícipes estão viajando e não deixam ninguém responsável para cuidar os pontos de acúmulo de água, que é propício para a proliferação do mosquito. Como também, aqueles que estão na cidade e, não fazem a sua parte. Cada um é responsável pelo seu quintal e nos ajudar nessa missão. Afinal, a dengue é um problema de todos nós”, frisa.
