Joabe foi capitão do exército de Davi. Foi ele quem trouxe a arca de volta pra Jerusalém. Ele foi um general inteligente, porém vingativo e sanguinário. Contudo, trouxe muitas vitórias a Davi fortalecendo a nação de Israel. Mas na última conversa com seu filho Salomão, antes de morrer, disse: "não confie em Joabe". Ele não queria que Joabe participasse do reinado de Salomão. A vida inteira Joabe foi capitão do seu exército, mas Davi não confiava nele. Um general responsável pela segurança nacional, mas o rei não dormia tranquilo em seu leito e sob a sua guarda.
Confiar tarefas ou lideranças em quem é inconfiável tem sido a dor e a perda de interesse para com a obra de Deus. É impressionante como a traição tem se tornado uma prática maligna em nossos círculos. A quantidade de igrejas e ministérios que surgem, fruto de divisões e apropriação de ovelhas e rebanhos alheios, é um escândalo em nossos dias!
Nossa confiança deve ser consciente e seletiva:
Por que Davi permitiu que Joabe fizesse parte do seu reinado se não confiava nele? Quais motivos teria o rei, ao ponto de pedir que seu filho Salomão, “sujasse as mãos” executando Joabe? Por que não fez isso ele mesmo, antes de sua morte? Alguns pensamentos meus:
Confiar vem de fiar, garantir, entregar, endossar. Pois bem, ninguém vai ser fiador de quem não merece a nossa inteira convicção de credibilidade. Ser fiador é colocar a nossa paz, o nosso ministério nas mãos do outro. Por isso, vale aqui o conselho bíblico: “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos para que não venha sussurrar no futuro: “Não confie em Joabe!”