Pronto, agora nem o distintivo é confiável
Olha o ABSURDO! Desculpe o maiúsculo. O deputado estadual Tito Barichello (União) protagonizou uma presepada das grandes. (veja o vídeo no final) - Ele está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil do Paraná (PCPR) por participação de uma suposta operação policial falsa e sem o conhecimento das forças de segurança do Estado. E é aí que entra a minha argumentação de que nem o distintivo é confiável mais. Ele, pasmem!, é DELEGADO da PC, mas está licenciado por conta do mandato parlamentar.
Vídeo Fake
Na última quinta-feira, dia 21, um vídeo foi divulgado nas redes sociais mostrando o deputado com colete balístico e portando um fuzil. Ele afirma na transmissão, que esta “cumprindo de um mandando de prisão”. Quer mais? Pois tem. A esposa do deputado, a delegada licenciada Tathiana Guzella, também aparece no vídeo. Está entendendo o problema? Dois delegados, com seus distintivos, fazendo circo e usando a corporação.
Deturpando a lei
E ainda tem mais. Mesmo que verdade fosse, o vídeo foi gravado a noite. Tudo bem, sabemos que alguns ministros de suprema corte usam a constituição do jeito que lhe convém, mas, delegado licenciado fazer isso não dá né. Não se pode cumprir mandado de prisão, a noite, violando o domicílio das pessoas. É ilegal. Então, mesmo que fosse uma operação real, a prisão caso tivesse acontecido, seria ilegal.
Fake da Fake
Ainda pior, usaram o nome de um famoso advogado criminalista de Curitiba, dizendo que o mandado se referia a uma pessoa que teria ameaçado o referido causídico de morte. Depois, se descobriu que, o mandado que eles tinham em mãos, era por pensão alimentícia. O advogado, nada tem a ver com a história.
Polícia se posiciona
A Polícia Civil do Paraná informou que nem Tito Barichello, nem Tathiana Guzella podem atuar em nome do órgão por estarem afastados das funções.
Vídeo publicado no site Plural
Mas não para por aí
O distintivo foi manchado também no caso Marielle Franco. A Polícia Federal aponta um delegado como parte. Mas, não me permito julgar de forma antecipada, preciso esperar a justiça, para opinar.
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