Mas esta não é a primeira vez que o nome do vereador Adelar é associado em uma situação envolvendo “Rachid”. Em 2017 ele foi denunciado ao Ministério Público pela Organização Não Governamental (ONG) Vigilantes da Gestão, por supostas irregularidades na Agência do Trabalhador de Marechal Cândido Rondon nos anos de 2013 e 2014, quando ele seria o gerente.
Na denúncia, segundo matéria divulgada pelo jornal O Presente na época, a ONG Vigilantes da Gestão, aponta que Adelar, como gerente da Unidade, teria criado um esquema de compra de votos visando o pleito eleitoral de 2016, por meio da liberação de parcelas do seguro-desemprego para trabalhadores que recusavam vagas de trabalho, o que é proibido pelo artigo 8 da lei 7.998 de 1990.
A denúncia aponta que ele exigia a devolução de parte do recurso liberado de forma irregular e firmava o compromisso de voto para as eleições municipais. O esquema teria sido aplicado a partir da utilização de senhas de colegas de trabalho com o objetivo de validar via web a solicitação do benefício e operacionalizar a ação.
As denúncias apontadas pela ONG Vigilantes da Gestão são de ‘fraude do sistema de liberação de seguro-desemprego’, ‘liberação do benefício em situação vedada por legislação vigente a fim de benefício próprio’ e ‘devolução de 50% do salário de servidora pública a Adelar Neumann’.
Na época Adelar alegou inocência e disse em matéria divulgada pelo O Presente que “na época das supostas irregularidades ele não mais atuaria como gerente da Agência do Trabalhador”.
*Jornalista, Docente no Ensino Superior (Jornalismo e Publicidade), Especialista em Assessoria de Imprensa e Comunicação Empresarial